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sábado, 30 de outubro de 2010

postheadericon Sangue e Vida Eterna

   Pode-se afirmar que desde sua origem, a humanidade persegue o sonho da imortalidade. Livros como a Bíblia e As mil e uma noites registram histórias de personagens que tiveram uma existência incalculável. Este sonho trilhou pelos séculos, tendo sido a razão de ser de muitos magos e alquimistas, que buscavam através das mais diversas formas a obtenção de um “elixir da vida”, uma ponte para a eternidade.
   Esta busca surge nas mais diversas culturas, sendo comum sua relação com o sangue. Conta-se que em muitas tribos primitivas servia-se o sangue dos inimigos para que os guerreiros fortalecessem seus corpos e espíritos. No Egito antigo, o sangue era derramado e bebido pelos sacerdotes do Deus Set. Entre os Incas havia diversas práticas ligadas a sacrifícios de sangue em noites de solstício de inverno. Em algumas culturas da Polinésia, realizavam-se terríveis rituais de sangue, através de lutas entre os participantes.
   Na mitologia Grega, encontramos os Lâmios, demônios maléficos com cabeça de dragão e voz de serpente, que devoravam cadáveres em cemitérios e sugavam o sangue das crianças. Na simbologia cristã, o sangue das chagas de Jesus misturado na água e recolhido no Grall é por excelência a bebida da imortalidade. Sangue é vida, diz a Bíblia.
   No entanto, dentre todos os rituais, mitos e histórias que envolvem o tema da imortalidade através do sangue, a lenda dos mortos vivos parece ser aquela cujo fascínio triunfou pelos séculos, ocupando um lugar de destaque nos sonhos e fantasias dos mortas. O vampiro é uma lenda presente, misto de repulsa e atração, de prazer e dor, que parece estar por todos os lados, resistindo ao tempo, e com ele se modificando ou como diria o Conde Drácula ao seu arqui-inimigo Van Helsing “os vampiros são habitantes dos sonhos e por isso indestrutíveis, apesar da estaca convertê-los em pó”.

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