Foi no início do século 17, em regiões do Leste Europeu habitadas por povos eslavos, como sérvios, romenos e húngaros. Naqueles tempos, os vampiros eram considerados espíritos do mal ou fantasmas de suicidas e de feiticeiras. Por isso, os supostos casos de vampirismo provocaram histeria, e muita gente foi para no fogueira, acusada de ser um deles.

   Na Áustria, a situação só sossegou quando a imperatriz Maria Tereza mandou seu médico pessoal investigar a situação. Como ele concluiu que tudo não passava de lenda, em 1755 foram baixadas leis que proibiam a abertura de tumbas e a queima de corpos - era assim que se dava fim aos supostos vampiros. Dessa forma, conteve a "epidemia" que assolava seu império.